Ontem saí. Ao fim de alguns (vá, muitos) dias fechada em casa, decidi sair, apanhar um pouco de ar fresco e divertir-me. Um facto é que me diverti, e bastante. Lembrava-me de ti apenas ocasionalmente, numa ou outra conversa. Mas, para dizer a verdade, não me ria daquela forma já há uns belos tempos.
Quando estava a voltar para casa, sozinha e entregue aos meus pensamentos, meia a vaguear pelas ruas onde haviam apenas rapazinhos a jogar à bola, deparei-me com dois caminhos: um deles, o primeiro, o que frequento mais, e aquele onde é raro encontrar-te; o segundo, o que frequento menos, talvez porque é o que leva à tua casa, ou talvez porque é aquele em que há mais probabilidades de encarar contigo.
Masoquista como eu às vezes sou, e tudo ou nada imprevisível, adivinha qual escolhi? O segundo, pois claro.
No fundo, acho que ainda tinha uma esperança vã de te encontrar. Percorri a estrada lenta e calmamente, sem que os meus movimentos corporais denotassem qualquer laivo de esperança.
Não te encontrei. Também não tenho a mais pálida ideia do que faria se te tivesse encontrado. Talvez seguisse o meu caminho, tal como tu sempre fizeste. Sem me preocupar com nada, nem com ninguém, muito menos contigo!

6 comentários:

  1. o que vais fazer fofinha ? (:

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  2. É simples e pessoal, e e amei *
    Acho que fizes-te bem, de certa forma, em escolher o segundo caminho.

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  3. mesmo, anos 90, por exemplo os nirvana foram um êxito *.* e eu adoro-os também!

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  4. o Kurt Cobain, aquele borracho talentoso? (a)

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  5. eu também acho que foi o mais acertado a fazer, *

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Faz dos teus pensamentos, palavras. Obrigada por cá passares (: