Estava a entrar em casa, quando ouviu o som do telemóvel a tocar. Espreitou para dentro da mala e retirou-o. Era ele. Oh, novamente o coração a bater descompassadamente, as mãos a tremelicar, as borboletas na barriga. Suspirou e atendeu.
- Estou?
- Hmm, olá...
- Olá...
- Era só para te avisar que te esqueceste de algo.
O meu coração, pensou ela. - O quê?
De me devolveres o coração, pensou ele. - A tua bandolete.
Claro. - Hmm... Pois foi! Quando ma podes devolver?
Nunca. Adoro o cheiro que ela exala, o cheiro do teu cabelo. - Quando quiseres podes vir buscá-la. - Para ti, a  porta estará sempre aberta.
A minha vontade era ir já. - Tudo bem, amanhã passo aí.

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